*# Como configurar Traefik com n8n na VPS: HTTPS automático e múltiplos domínios

Meta descrição: Aprenda a configurar Traefik com n8n na VPS com HTTPS automático via Let’s Encrypt e suporte a múltiplos domínios, passo a passo com Docker e Docker Compose.*

Uma imagem sobre Configurar Traefik com n8n na VPS: HTTPS automático

Configurar Traefik com n8n na VPS é um daqueles passos que parecem “coisa de DevOps”, mas na prática deixam sua automação muito mais profissional com pouco esforço: você ganha HTTPS automático, roteamento por domínio/subdomínio e um padrão de deploy mais limpo para crescer no futuro.

A ideia central é simples: em vez de expor o n8n diretamente na porta 5678 (ou ficar abrindo portas diferentes para cada app), você coloca o Traefik como proxy reverso na frente de tudo. Ele recebe as requisições nas portas 80/443, identifica o domínio acessado e encaminha para o container correto. E o melhor: ele conversa com o Let’s Encrypt para emitir e renovar certificados SSL sem você tocar em nada.

Neste guia, você vai montar um ambiente típico de produção com:

  • VPS + Docker
  • Traefik 2.x com certificados via Let’s Encrypt
  • n8n rodando em container
  • múltiplos domínios (ou múltiplos subdomínios) roteados pelo Traefik

Ao longo do artigo, vou assumir que você está começando e quer um passo a passo didático, mas com decisões “de produção”: persistência de dados, variáveis do n8n corretas para domínio, e alguns cuidados para evitar os erros mais comuns (principalmente os relacionados a HTTPS, cookies e webhooks).

Se você quer chegar no ponto de ter algo como https://n8n.seudominio.com funcionando com cadeado verde e pronto para receber webhooks, é exatamente isso que você vai montar aqui.

O que é Traefik e por que usá-lo com n8n na VPS

O Traefik é um proxy reverso e balanceador de carga “cloud-native” muito usado com Docker. Em termos práticos, ele fica na frente dos seus containers e decide para onde mandar cada requisição com base em regras (por exemplo, domínio, path ou headers).

Quando você está rodando n8n na VPS, o Traefik resolve três dores clássicas de uma vez:

1) HTTPS automático (Let’s Encrypt): o Traefik pode emitir e renovar certificados SSL automaticamente. Isso é crucial para o n8n porque webhooks, integrações e logins ficam muito mais seguros e compatíveis quando estão atrás de HTTPS.

2) Roteamento para múltiplos domínios/subdomínios: você pode ter n8n.seudominio.com apontando para o n8n e, ao mesmo tempo, app.seudominio.com apontando para outro serviço (um painel interno, uma API, um Portainer, etc.), tudo compartilhando o mesmo IP da VPS.

3) Configuração baseada em labels do Docker: ao invés de editar arquivos enormes de Nginx, você descreve o roteamento no próprio docker-compose.yml. O Traefik “descobre” os containers e aplica as regras.

No caso específico do n8n, existe um detalhe importante: ele depende de URL externa correta para gerar links, lidar com callbacks OAuth e construir URLs de webhook. Quando você coloca o Traefik na frente, você passa a ter um “ponto de entrada” único (443) e um domínio fixo, o que deixa o comportamento do n8n mais previsível.

Outro benefício é a padronização: se amanhã você quiser colocar mais serviços ao lado do n8n (como banco de dados, Redis para queue mode, ferramentas internas), o Traefik continua o mesmo. Você só adiciona novas regras e pronto.

Em resumo: configurar Traefik com n8n na VPS é uma solução moderna para ter Traefik Let’s Encrypt HTTPS automático e Traefik múltiplos domínios roteamento sem reinventar a roda.

🤖 Um próximo passo natural: aprender n8n + Agentes de IA com um caminho guiado

Quando você termina de configurar Traefik com n8n na VPS, costuma bater uma dúvida: “ok, infra pronta… e agora, quais automações e agentes eu construo para isso valer a pena?”.

Uma recomendação bem honesta (principalmente se você é iniciante) é a Formação Agentes de IA (n8n) da Hora de Codar. Ela é bem mão na massa e vai do básico do n8n até projetos mais avançados com agentes, integrações e parte de produção (domínio, SSL, segurança). O que eu gosto é que você não fica só “assistindo”: você termina com projetos e portfólio.

Se quiser dar uma olhada com calma, o link é este (CTA):
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Treinamento completo em n8n do básico ao avançado

Pré-requisitos e preparação do ambiente (VPS, Docker, domínios)

Antes de partir para o Docker Compose, vale alinhar o básico para evitar 80% dos problemas comuns.

1) VPS pronta e com acesso SSH

Você precisa de uma VPS com Linux (Ubuntu 22.04 é uma escolha segura). O requisito de recursos vai depender do seu uso do n8n, mas para começar, 1–2 vCPU e 4–8 GB RAM já ajudam bastante, principalmente se você pretende rodar vários workflows.

Também garanta que as portas 80 e 443 estejam liberadas no firewall/segurança do provedor. O Let’s Encrypt usa a porta 80 (HTTP challenge) com frequência, então ela não pode estar bloqueada.

2) Domínio e DNS apontando para a VPS

Você vai precisar de pelo menos um domínio/subdomínio para o n8n.

O que configurar no DNS:

  • Crie um registro A apontando n8n.seudominio.com para o IP da VPS.
  • Se for usar múltiplos serviços, crie também outros A (ex.: app.seudominio.com, portainer.seudominio.com) apontando para o mesmo IP.

Dica: espere a propagação do DNS (às vezes leva minutos, às vezes algumas horas) antes de tentar emitir o certificado.

3) Docker e Docker Compose

Instale Docker e o plugin do Compose na VPS. O Traefik vai depender das labels e da rede Docker para “enxergar” os serviços.

Organização de pastas ajuda muito em produção. Um padrão simples:

  • /opt/traefik/ para configs e certificados
  • /opt/n8n/ para o compose do n8n e volume

4) Planejar nomes e URLs do n8n

O n8n precisa saber a URL pública. Exemplo:

  • N8N_HOST=n8n.seudominio.com
  • N8N_PROTOCOL=https
  • WEBHOOK_URL=https://n8n.seudominio.com/

Isso evita problemas como webhook gerado com http:// ou com IP em vez de domínio.

Com isso pronto, você está preparado para a etapa mais importante: configurar o Traefik com Let’s Encrypt e HTTPS automático de forma segura e previsível.

Vídeo recomendado para complementar (n8n na VPS)

Para complementar este guia, vale assistir um passo a passo focado em colocar o n8n rodando na VPS rapidamente. Isso ajuda a conectar os pontos entre “subir o container” e “publicar com domínio/SSL”, que é exatamente onde o Traefik entra.

Assista aqui e depois volte para aplicar o Traefik por cima do seu setup:

COMO INSTALAR n8n NA VPS EM 5 MINUTOS!

Link direto (CTA): https://www.youtube.com/embed/VCKzXFk_XjM?si=eOBTMrjZNPj3q07Z

Configurando Traefik com Let’s Encrypt para HTTPS automático

Aqui você vai montar o Traefik para: (1) escutar HTTP/HTTPS, (2) redirecionar tudo para HTTPS, e (3) gerar certificados automaticamente.

Conceito rápido: entrypoints e certificate resolver

  • Entrypoints: portas por onde o Traefik recebe tráfego. Geralmente web (80) e websecure (443).
  • Resolver (Let’s Encrypt): mecanismo que emite/renova certificados, salvando tudo em um arquivo local (ex.: acme.json).

Arquivos do Traefik

Você pode configurar tudo por flags no compose, que é bem comum.

Crie a pasta:

  • /opt/traefik/

E crie um arquivo para armazenar os certificados:

  • /opt/traefik/acme.json

Importante: o Traefik precisa de permissão restrita nesse arquivo (ele guarda chaves privadas). Rode:

chmod 600 /opt/traefik/acme.json

Rede externa compartilhada

O padrão mais limpo é criar uma rede Docker “de borda” (edge), onde ficam Traefik e todos os serviços que ele vai rotear. Por exemplo, proxy.

A ideia é:

  • Traefik entra na rede proxy
  • n8n entra na rede proxy
  • Traefik roteia para o n8n por essa rede

Redirecionamento HTTP → HTTPS

Em produção, você quase sempre quer que tudo vá para HTTPS. O Traefik permite isso nativamente, sem precisar configurar Nginx.

Cuidados comuns

  • O certificado só emite se o domínio resolver para o IP correto e a porta 80 estiver acessível.
  • Se você estiver testando e falhar muitas vezes, pode bater limite do Let’s Encrypt. Para testes, existe o “staging” (certificado de teste).

Quando o Traefik estiver rodando, você já terá a base para plugar o n8n com labels e conseguir Traefik Let’s Encrypt HTTPS automático.

Na próxima seção, você vai montar o docker-compose.yml com Traefik + n8n e ainda deixar espaço para múltiplos domínios com o mesmo proxy.

Montando o Docker Compose: integrando n8n e múltiplos domínios

Nesta etapa você vai unir tudo em um único fluxo de deploy: subir Traefik e n8n, configurar variáveis do n8n para URL externa e usar labels para o Traefik rotear por domínio.

A abordagem mais prática (e fácil de manter) é ter dois docker-compose: um do Traefik e outro do n8n, ambos usando a mesma rede externa proxy. Assim, você atualiza o n8n sem mexer no Traefik e vice-versa.

1) Compose do Traefik (exemplo)

No /opt/traefik/docker-compose.yml você coloca Traefik com:

  • portas 80/443
  • provider Docker
  • resolver do Let’s Encrypt salvando em acme.json
  • redirect para HTTPS

Depois você sobe com docker compose up -d.

2) Compose do n8n (exemplo)

No /opt/n8n/docker-compose.yml você define o serviço n8n e adiciona labels como:

  • traefik.enable=true
  • regra por host: Host(n8n.seudominio.com)
  • entrypoint websecure
  • tls.certresolver=letsencrypt

Além disso, inclua persistência (volume) para não perder workflows e credenciais.

3) Múltiplos domínios: como pensar o roteamento

Quando falamos em Traefik múltiplos domínios roteamento, existem dois cenários comuns:

  • Vários subdomínios, vários serviços: n8n.seudominio.com (n8n), app.seudominio.com (outro container). Isso é o uso clássico e mais limpo.
  • Vários domínios apontando para o mesmo serviço: n8n.seudominio.com e automacoes.outrodominio.com levando ao mesmo n8n. Isso funciona, mas exige atenção extra com URLs geradas e com a variável WEBHOOK_URL (você normalmente escolhe um domínio “canônico” para webhooks).

Como iniciante, eu recomendo começar com um domínio canônico para o n8n e criar subdomínios para outros serviços. Fica mais previsível para OAuth, webhooks e cookies.

4) Variáveis do n8n para rodar bem atrás do proxy

Para evitar comportamento estranho atrás do Traefik, configure:

  • N8N_HOST com o domínio público
  • N8N_PROTOCOL=https
  • WEBHOOK_URL=https://SEU_DOMINIO/
  • N8N_EDITOR_BASE_URL=https://SEU_DOMINIO/ (em setups onde a UI precisa de URL explícita)

Se você usa muitos webhooks, isso é essencial: o n8n vai gerar endpoints corretos e você não terá “surpresas” em integrações.

Com isso, você terá um setup pronto para crescer: o Traefik cuidando do HTTPS e do roteamento, e o n8n isolado, versionável e fácil de atualizar via Compose.

💻 VPS para n8n + Traefik: por que a Hostinger costuma ser uma escolha tranquila

Rodar n8n com Traefik em VPS exige duas coisas: estabilidade (para seus webhooks não caírem) e controle do ambiente (para você ajustar Docker, redes e volumes). Nesse cenário, a VPS da Hostinger costuma ser uma opção bem prática, especialmente para quem está começando.

O legal é que você consegue escolher um plano que encaixa no seu momento e ir escalando quando o uso crescer. Para n8n, um ponto positivo é ter armazenamento NVMe, boa banda e gerenciamento simples.

Se você quiser ver os planos e já entrar pelo link de indicação, é aqui:
https://www.hostinger.com.br/horadecodar

E, se for contratar, use o cupom HORADECODAR para desconto.

Só para referência, os planos partem de algo como KVM 1 (1 vCPU, 4GB RAM) e vão subindo (KVM 2, KVM 4, KVM 8) conforme você precisa de mais CPU/RAM para workflows pesados, filas e múltiplos serviços na mesma VPS.

Hostinger A melhor VPS para seu n8n

Testes, troubleshooting e dicas avançadas para produção

Depois de subir tudo, a parte mais valiosa é validar com calma: DNS, HTTPS, roteamento e geração de webhooks.

Testes rápidos que você deve fazer

1) Acesse http://n8n.seudominio.com e verifique se redireciona para https://....
2) No navegador, confirme que o certificado está válido (cadeado sem alertas).
3) Faça login no n8n e crie um webhook de teste para garantir que a URL gerada começa com https://n8n.seudominio.com/.

Problemas comuns (e como identificar)

  • Certificado não emite: quase sempre é DNS apontando errado ou porta 80 bloqueada. Confirme o registro A e libere 80/443.
  • Loop de redirect: acontece quando o n8n/Traefik discordam sobre HTTP/HTTPS. Garanta N8N_PROTOCOL=https e que o Traefik está terminando TLS no websecure.
  • Webhooks com URL errada: ajuste WEBHOOK_URL para o domínio canônico.
  • 502 Bad Gateway: o Traefik não está alcançando o container (rede errada, container fora da rede proxy, ou porta interna errada).

Dicas avançadas (sem complicar)

  • Dashboard do Traefik: habilitar o dashboard ajuda a enxergar routers/services/middlewares. Só evite expor publicamente sem autenticação.
  • Headers de segurança: dá para aplicar middlewares com HSTS e outros headers, mas faça isso depois que tudo estiver estável.
  • Atualizações seguras: fixe versões (tag) de imagens e atualize com janela de manutenção. n8n e Traefik mudam rápido.

“Checklist” mínimo de produção para n8n

Sem transformar isso em uma lista gigante, o essencial é: backups do volume do n8n, senha forte, HTTPS funcionando, e domínio estável para webhooks.

Se você chegou até aqui, você já tem um setup bem sólido de n8n com Traefik Docker Compose, com Traefik Let’s Encrypt HTTPS automático e base pronta para expandir para múltiplos domínios com segurança.

Como configurar o Traefik para fornecer HTTPS automático ao n8n na VPS?

Para configurar o Traefik com n8n na sua VPS e garantir HTTPS automático, utilize Docker Compose para orquestrar ambos os serviços. No arquivo docker-compose.yml, adicione as labels do Traefik no serviço do n8n, configure as portas 80 e 443 para o Traefik e adicione a configuração do Let’s Encrypt para emissão e renovação automática dos certificados SSL. Certifique-se de apontar seus registros DNS para o IP da VPS e usar domínios válidos.

Como adicionar múltiplos domínios para o n8n usando Traefik na VPS?

Você pode adicionar múltiplos domínios ao n8n configurando entradas distintas de labels no docker-compose.yml para cada domínio, especificando as regras de roteamento no Traefik, como Host(dominio1.com) e Host(dominio2.com). O Traefik gerencia cada domínio de forma independente e obtém certificados SSL para todos, desde que cada domínio esteja corretamente configurado nos registros DNS.

É possível usar Traefik com n8n em uma VPS sem expor as portas padrão do n8n?

Sim. O Traefik age como um reverse proxy na VPS, recebendo o tráfego externo nas portas 80 e 443 (HTTP e HTTPS) e redirecionando-o internamente para a porta do serviço do n8n, que pode permanecer inacessível diretamente. Dessa forma, aumenta-se a segurança do ambiente, pois apenas o Traefik se comunica externamente.

Conclusão

Configurar Traefik com n8n na VPS é um upgrade enorme no seu ambiente: você passa a ter HTTPS automático com Let’s Encrypt, um ponto único de entrada (80/443) e uma base sólida para crescer com múltiplos domínios e novos serviços sem bagunça.

O fluxo ideal é: preparar VPS e DNS, subir Traefik com rede compartilhada e resolver de certificados, e então publicar o n8n via Docker Compose com as labels corretas e variáveis de URL (especialmente WEBHOOK_URL). A partir daí, a manutenção fica simples: atualizar containers, acompanhar logs e garantir backup do volume do n8n.

Se você quiser acelerar o lado “prático” (workflows, integrações e agentes), faz sentido olhar uma formação guiada. E, para hospedar com tranquilidade, uma VPS estável com portas abertas e bom desempenho vai te poupar muita dor de cabeça — especialmente quando seus webhooks começarem a rodar 24/7.

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